Nº inventário AF037 Descrição Revista "A Nossa Escola" número 223 de janeiro/fevereiro de 1970. Fundo Maria Isabel Vieira Pereira 00/00/1970 | Contemporânea 26.5 Centímetro Comprimento 20.1 Centímetro Largura Maria Isabel Vieira Pereira nasce em Coruche a 10 de Agosto de 1927. Aos 21 anos ruma a Lisboa para ser vigilante num internato de raparigas, o Instituto Condessa de Rilvas, onde permanece três meses. Sempre demonstrou gosto e aptidão para lidar com crianças, desde logo com seu irmão mais novo, pelo que inicia o trabalho como preceptora numa casa de família abastada com filhos de idades diversas. É aqui que toma conhecimento da possibilidade de profissionalização na área da Educação de Infância.Inscreve-se no Curso de Jardineira de Infância dos Jardins-Escola João de Deus, que termina em 1956, ao mesmo tempo que conclui o 5.º ano do liceu. Concluído o curso, é convidada pelo seu professor o Dr. João dos Santos para trabalhar no seu Colégio de Reeducação Pedagógica e para a recém-inaugurada Clínica de Reeducação de Amblíopes, criada no âmbito da Liga Portuguesa de Profilaxia da Cegueira. Durante este tempo irá trabalhar com Maria Amália Borges e Cecília Menano, sendo a última pioneira em Portugal na Educação pela Arte.Em 1958, encaminhada pelo Dr. Henrique Moutinho e em colaboração com a Dra. M. Delthil, médica oftalmologista francesa, faz uma especialização, num estágio de quatro meses, nas Classes Amblíopes de Paris. Mais tarde, frequenta dois estágios sobre as técnicas Freinet, passando três meses com o próprio pedagogo Celestin Freinet, na sua escola em Vence, nos Alpes Maritimes.Inserida no Movimento da Escola Moderna Portuguesa, dedicou-se sempre ao trabalho com crianças na instituição que, ao longo dos anos, viu a alteração do seu nome: Clínica de Reeducação de Amblíopes, Centro Infantil da Fundação Raquel e Martin Sain, Classes Especiais da Escola de Ensino Primário Oficial do Bairro de São Miguel e, por fim, Centro Helen Keller, destinado ao atendimento de crianças e jovens deficientes visuais (cegos e amblíopes).Sob o lema "aprender até morrer" publica inúmeros trabalhos, tanto na área da Educação como artigos de opinião, colaborando com a revista Margem, do Centro de Educação Especial de Lisboa, e em diversos jornais e revistas nacionais e internacionais. Nos últimos anos da sua vida profissional deixa o contacto directo com as crianças, exercendo a supervisão das equipas de alguns jardins de infância.
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