Nº inventário AE279 Descrição Fragmento de lâmina de sílex sem bordo retocado. Utensílios líticos e sub-produtos de talhe Arqueologia\Monte da Barca 186 Milímetro Comprimento 23 Milímetro Largura Em 1971 o desaterro para as fundações do edifício da Cooperativa Transformadora dos Productos Agrícolas do Vale do Sorraia destruiu o sítio «megalítico» do Monte da Barca, que tanto pode ter sido um monumento megalítico, como um extenso enterramento em fossa, uma vez considerada a natureza e estado dos artefactos, ser impossível tratar-se de um povoado (Gonçalves, op. cit.).No entanto, o talude resultante do desaterro para as fundações do edifício forneceu uma leitura estratigráfica do local, tendo o estrato arqueológico sido identificado com uma camada de areia escura e compacta, com cerca de 60cm de espessura (estrato C). O material exumado depositava-se entre duas covas preenchidas com entulho de estrato de superfície (estrato A). O pequeno volume de terras que continha espólio e a situação deste fez admotir que se tivesse explorado uma extremidade da câmara funerária do monumento que estaria, na quase totalidade onde a escavadora mecânica fez o desaterro e retirou as maiores e mais significativas peças (Vicente, op. cit.).Vicente, Eduardo Prescott, Gil Estevam Miguéis Andrade e Vítor Manuel Rodrigues Dias, "Uma jazida pré-histórica no Vale do Sorraia", Actas do III Congresso Nacional de Arqueologia, vol1, Porto, 1974, pp. 91-104, n.º 2 da estampa VI.Gonçalves, Victor, "O Povoado Calcolítico do Cabeço do Pé da Erra (Coruche)", CLIO, Revista do Centro de História da Universidade de Lisboa, Vol. 4, 1982, p. 8.Calais, Cristina, "A aventura do trabalho: do talhe da pedra à descoberta dos metais", O Homem e o trabalho: a magia da mão, Câmara Municipal de Coruche, Museu Municipal de Coruche, 2003, pp. 33-43.
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