Nº inventário AA530 Descrição Anteverso: Ao centro imagem de cena pastoril. A data 25-7-1981, inscrita no desenho. Inscrição VI GRANDE FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE - GOUVEIA - PORTUGAL; disposto no rebordo.
Reverso: Brasão do rancho folclórico de Gouveia ao centro. Inscrição RANCHO FOLCLORICO; disposto no rebordo superior, DE / GOUVEIA / SERRA DA ESTRELA; disposto no rebordo inferior.
Embalagem: Embalagem plática de cor preta. Inscrições CLUBE DOS ADERENTES DA MEDALHA/ RUA DO BONFIM, 786/ PORTO - TELEFONE 380324; ARPA/PORTO.
25/7/1981
VI Grande Festival Internacional de Folclore - Gouveia - Portugal | Escultura em relevo | Anteverso | Português Rancho Folclorico (sic) de Gouveia
Serra da Estrela | Escultura em relevo | Reverso | Português Clube dos Aderentes da Medalha
Rua do Bonfim, 786 Porto
Telefone 380324
Arpa Porto | Gravação | Exterior da embalagem | Português 5.9 Centímetro Diâmetro [medalha] 0.4 Centímetro Espessura [medalha] 0.08 Centímetro Largura [embalagem] 9 Centímetro Comprimento [embalagem (fechada)] Margarida Rosa Cassola Ribeiro nasce em Portalegre a 15 de Novembro de 1911. A família proporciona-lhe uma educação exigente e rigorosa, alicerçando o gosto pela escrita, o saber e a procura constante do conhecimento, que tão bem a caracterizarão ao longo da vida.As primeiras letras aprende-as na Escola da Corredoura, em Portalegre, e aos 12 anos parte para Lisboa, onde completa a sua formação, primeiro como interna no Instituto do Professorado, depois no Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho e, mais tarde, na Escola do Magistério Primário. Ao longo de três décadas foi professora primária, papel que desempenhou de forma dinâmica, inovadora e criativa com os seus alunos. É como professora do ensino primário que, entre 1941 e 1959, vive em Coruche, período dedicado também à pesquisa rigorosa e obstinada da história e etnografia do concelho, publicada no Estudo Histórico de Coruche (1959), a obra da sua autoria de maior envergadura.As temáticas da educação, o feminismo e a formação da mulher são assuntos recorrentes em artigos de opinião, estudos e textos poéticos que, desde muito cedo, publica.No início da década de 60 ingressa, como Técnica de Etnografia, no Serviço Nacional de Informação e Turismo, sendo mais tarde Chefe de Secção de Etnografia da Secretaria de Estado da Informação, Cultura Popular e Turismo. Quando se aposentou era Técnica Superior de 1.ª Classe da Secção de Etnografia da Direcção Geral do Património Cultural da Secretaria de Estado da Cultura.O interesse pela pesquisa histórica e etnográfica é evidenciado no percurso desta investigadora, que se relacionou com grandes figuras como Manuel Heleno, Ruy de Azevedo e Fernando de Almeida.Colaborou com o Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, a Sociedade de Geografia de Lisboa, a Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnografia, a Sociedade Martins Sarmento; ajudou a fundar a Associação Portuguesa dos Amigos dos Moinhos; foi correspondente da Associação Brasileira de Folclore de São Paulo; membro de La Société d'Ethnographie Française; directora do Boletim do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo e representou Portugal em diversas missões oficiais ao estrangeiro.Alguns dos seus trabalhos vieram a público em reputadas publicações científicas como a Revista Lusitana, a Revista de Portugal, a Revista de Etnografia, O Arqueólogo Português, Ethnos, Ocidente, o Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa e o Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa.Margarida Ribeiro pautou a sua vida por uma busca incessante, como a própria declara: «Eu tinha tão pouco tempo, tão pouco tempo... e queria fazer tanto!... Eu queria abarcar o mundo. Era de uma ambição fantástica!»
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